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Brasil sedia Congresso da Feppen e reafirma o papel da Enfermagem como força transformadora nas Américas

O Brasil será sede do XVII Congresso da Federação Panamericana dos Profissionais de Enfermagem (Feppen), que acontecerá entre os dias 12 e 14 de novembro de 2025, no RioCentro, no Rio de Janeiro. Com o tema “O poder da Enfermagem para gerar mudanças na América Latina e no Caribe”, o encontro reunirá delegações de diversos países da região e colocará em destaque a capacidade transformadora da profissão frente aos desafios sanitários, sociais e estruturais das Américas. A iniciativa reforça a relevância da categoria como base do cuidado e pilar dos sistemas de saúde. Com mais de sete milhões de profissionais em atuação na América Latina e no Caribe, a Enfermagem tem se mostrado essencial para o alcance da cobertura sanitária universal, a equidade no acesso aos serviços e a resposta eficiente a emergências de saúde pública. O congresso pretende reunir cerca de três mil participantes, metade do Brasil e metade dos demais países-membros da Feppen, em torno de uma ampla programação científica, social e política voltada à integração e ao fortalecimento da profissão na região. O presidente do Cofen, Manoel Neri, destacou a importância do evento para o fortalecimento institucional e a integração latino-americana. “O Brasil recebe este congresso com grande senso de responsabilidade e orgulho. A Enfermagem é a força vital dos sistemas de saúde, e a América Latina tem mostrado ao mundo que é possível transformar realidades por meio do cuidado, da ciência e da solidariedade. Este encontro simboliza mais do que uma agenda técnica: representa a união de nações e profissionais que compartilham o mesmo propósito de fortalecer a Enfermagem e ampliar seu impacto na vida das pessoas. O Cofen reafirma seu compromisso com o desenvolvimento científico, ético e humano da profissão, e com o fortalecimento de laços de cooperação entre os países da região. O futuro da Enfermagem nas Américas será construído de forma coletiva — com diálogo, conhecimento e compromisso social”, afirmou. O Cofen desempenhará papel central no evento, reforçando seu compromisso com o desenvolvimento técnico, científico e institucional da Enfermagem e com a articulação de políticas de integração regional. A autarquia também atuará como anfitriã das discussões sobre formação profissional, liderança, ética e inovação nos processos de trabalho, reafirmando a posição do Brasil como protagonista na agenda internacional da categoria. A Feppen é composta por organizações de Enfermagem de 19 países, incluindo Argentina, Chile, Colômbia, México, Peru, Cuba, Uruguai, Paraguai e Venezuela. Sua missão é promover a integração e o fortalecimento da profissão na América Latina e no Caribe, estimulando o intercâmbio de experiências, a cooperação científica e a busca por padrões comuns de formação e prática profissional. Durante o congresso, serão debatidos temas como o papel da Enfermagem no desenvolvimento social e sanitário, os desafios da formação e atualização profissional, e as respostas da categoria às mudanças climáticas, sociais e econômicas que impactam a saúde global. A programação paralela incluirá ainda o Seminário Internacional de Pesquisa em Enfermagem, o Seminário Internacional de Liderança em Enfermagem e Políticas Públicas, a reunião de chefes de organizações de Enfermagem e a XI Convenção da Feppen.

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Concurso Internacional de Trabalhos Científicos em Enfermagem

O Brasil vai sediar o XVII Congresso da Federação Panamericana dos Profissionais de Enfermagem, com o tema “O poder da Enfermagem para gerar mudanças na América Latina e no Caribe”. O evento será realizado no Rio de Janeiro, de 12 a 14 de novembro de 2025. A expectativa é que o congresso reúna 3 mil participantes, 50% do Brasil e 50% de países estrangeiros. Cada organização de Enfermagem dos 20 países que compõem a Federação Panamericana de Profissionais de Enfermagem (Feppen) será responsável pela inscrição de seus participantes. Dentro da programação científica, será realizado o Concurso Internacional de Trabalhos Científicos em Enfermagem, com premiações de 300 a 500 dólares. Inclusive, você ainda pode inscrever sua pesquisa até 29 de agosto de 2025. Os trabalhos científicos devem ser enviados pelo e-mail inv.feppen.rio25@gmail.com. Para mais informações, acesse o regulamento. O congresso é uma realização da Feppen e do Cofen.

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Em conferência da FEPPEN, Cofen defende projeto global de projeção social, política e econômica para a Enfermagem

Durante a reunião de cúpula da Federação Panamericana de Profissionais de Enfermagem (FEPPEN), que reúne as 20 maiores organizações da categoria na América Latina e no Caribe, a representante do Conselho Federal de Enfermagem (Cofen), conselheira Ana Paula Brandão, defendeu a adoção de estratégias conjuntas para alcançar a projeção social, política e econômica da profissão em todas as nações que compõem o bloco. Ao falar sobre os acontecimentos recentes no Brasil, a interlocutora brasileira demonstrou como é possível obter avanços consideráveis, em que pesem os obstáculos e desafios colocados a frente. “Ao ver suas pautas engavetadas, a Enfermagem brasileira entendeu que as casas legislativas e os governos precisavam de mais representantes da profissão. Com a visibilidade e o respeito que conquistamos ao atravessar crises de saúde pública sem precedentes, teve ignição um processo de projeção pública e apoio popular, que levou a categoria a conseguir aprovar o Piso da Enfermagem, a Lei do Descanso Digno e a eleger vereadores, prefeitos, deputados e senadores orindos das fileiras da profissão. Agora, vamos lutar pela aprovação da PEC19, que fixa a jornada de trabalho em 30 horas e assegura o reajuste anual do piso”, discursou a conselheira federal e tesoureira do Cofen em sua exposição, durante o Fórum Internacional em Gestão para a Saúde Global, realizado entre os dias 27 e 29 de novembro de 2024. A ideia foi bem recebida pelas delegações presentes. A maioria dos países relatou que ainda não conta com representantes da Enfermagem nos espaços onde as políticas públicas são realmente decididas e apontaram o modelo do Brasil como inspirador para avançar neste campo. “A Enfermagem é uma só e o Brasil está pronto a colaborar. É necessário ir às bases, ouvir a categoria, formar lideranças, prospectar as oportunidades e colocar nomes à disposição da sociedade. Somos uma profissão respeitada e os dados indicam performances cada vez mais interessantes de players na esfera pública”, completou Ana Paula Brandão. Para a presidente da FEPPEN, Maria Concepción Chavez, o Brasil é um um parceiro estratégico, pois consegue mostrar como superar diferenças e se unir para obter avanços importantes para a classe trabalhadora. “É satisfatório contar com a participação e a experiência de diferentes países em nossos fóruns, pois enriquece o debate e nos oferece ideias e diretrizes valiosas para caminharmos juntos”, disse. Liderança transformacional Durante a programação científica, que teve como mote “ciência, tecnologia e inovação para a saúde global”, o presidente da Sociedade Cubana de Enfermagem (Socuenf), Lázaro Hernandez Vergel, apresentou conceitos inovadores sobre liderança transformacional. “É necessário estabelecer comunicação transparente e escuta ativa para conquistar confiança e colaboração. Não basta falar, tem que dar o exemplo. O líder é responsável por identificar os obstáculos, reconhecer os desafios, definir estratégias de ação e manter a persistência. Isso significa ser uma liderança com capacidade transformacional”, sentenciou. De acordo com a tese, o segredo para lograr êxito em projetos e programas de envergadura coletiva está na capacidade dos líderes em compreender o conjunto de variáveis, admitir a complexidade dos problemas, estabeceler prioridades, organizar o trabalho, educar pelo exemplo, explicar a importância de cada tarefa, convencer, entusiasmar e exigir disciplina. Números Em sua exposição, a presidente do Colégio de Enfermeiras do Perú (CEP, em espanhol) trouxe dados interessantes sobre o mercado de trabalho. “A média mundial é de 70 profissionais de Enfermagem para cada 10 mil pacientes. A categoria é sobrecarregada, faltam pelo menos 30 milhões de profissionais para cumprir a meta de acesso e cobertura de saúde definidas pela ONU até 2030”, pontuou. A conferencista destacou que é necessária uma profunda reforma do sistema de saúde global, com o fortalecimento da governança, a valorização das forças de trabalho, a consolidação de direitos essenciais e a preservação das competências e prerrogativas da Enfermagem. Presente ao evento, representantes do Conselho Internacional de Enfermagem (ICN, em inglês) apresentaram gráficos e informações sobre a situação da profissão pelo mundo e endossou a necessidade de uma união em nível global, para resolver questões apresentadas pelas delegações, especialmente, as relacionadas às condições de trabalho, educação, salário e descanso da categoria. Meta Uma das principais aspirações da FEPPEN é consensuar entre as partes padrões de formação, especialização, habilitação, intercâmbio e exercício profissional, de modo a estabelecer regras claras e unificadas, que facilitem o trânsito profissional, o desenvolvimento científico e a troca de experiências entre os países-membros. É um grande desafio, uma vez que o padrão de desenvolvimento da profissão é bastante heterogêneo. “Acredito que vamos nos entender cada vez mais”, pondera Ana Paula Brandão. Reserve na agenda A cidade do Rio de Janeiro sediará o XVII Congresso da Federação Panamericana de Profissionais de Enfermagem, de 12 a 14 de novembro de 2025. O evento será no RioCentro e contará com um concurso de trabalhos científicos de alto nível. O número estimado é de 3 mil vagas, entre as quais 50% serão disponibilizadas para brasileiros e 50%, para o público estrangeiro. Em breve, mais informações. A FEPPEN é formada por organizações de Enfermagem da Argentina, Bolivia, Brasil, Chile, Colômbia, Costa Rica, Cuba, Equador, El Salvador, Guatemala, Honduras, México, Nicaragua, Panamá, Paraguai, Perú, Porto Rico, República Dominicana, Uruguai e Venezuela. A força de trabalho do bloco é estimada em 9 milhões de profissionais de Enfermagem.

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Enfermagem do Mercosul toma decisões impactantes em reunião no Brasil

O Conselho Regional de Enfermagem do Mercosul (CREM) se reuniu na nova sede do Conselho Federal de Enfermagem (Cofen) nesta quarta-feira (9), em Brasília, para deliberar sobre propostas importantes do bloco e para avaliar o andamento dos programas e projetos de integração regional adotados entre Brasil, Argentina, Uruguai e Paraguai. Durante o encontro, o presidente do Cofen Manoel Neri propôs a realização do 3º Congresso do Conselho Regional de Enfermagem no Mercosul no último trimestre de 2026. “Proponho a realização do evento em Foz do Iguaçu, com organização conjunta entre Brasil e Paraguai. Vamos fazer um congresso amplo, incluindo a participação de profissionais, cientistas, estudantes e autoridades”. A proposta foi aprovada por unanimidade e os detalhes serão definidos nos próximos 90 dias. O CREM é formado pelo Cofen, pela Federação Argentina de Enfermagem (FAE), pelo Colégio de Enfermeiras do Uruguai (CEDU) e pela Associação Paraguaia de Enfermagem (APE). “Nossos laços estão cada vez mais fortes e nossa organizações estão cada vez mais alinhadas em torno de objetivos comuns”, disse a presidente da FAE, Claudia Moreno. “Agradecemos a recepção calorosa do Brasil e nos colocamos prontas a colaborar pela Enfermagem”, completou a presidente da APE, Mirna Galhardo. O bloco também aprovou a criação do Selo de Certificação da Qualidade do CREM, inspirado no Selo de Certficação da Qualidade do Cofen, para reconhecer as boas práticas e os serviços de excelência prestados pela Enfermagem no campo da saúde e da educação em nível regional. “Enviamos avaliadores brasileiros para formar avaliadores nos demais países do bloco e, a partir dessa multiplicação de conhecimentos, estamos exportando um modelo de avaliação que preconiza o que há de melhor em nossa profissão”, comemora a conselheira federal Helga Bresciani. “A partir de um regulamento claro e objetivo, as instituições de saúde e educação poderão pleitear esse reconhecimento. A certificação deve ser concedida mediante rigorosa avaliação técnica realizada por um comitê científico, que tenha em sua composição enfermeiros com experiência comprovada na área de qualidade. O processo analisa critérios como gestão da qualidade, segurança do paciente, protocolos clínicos, supervisão da equipe de Enfermagem e estrutura física”, explica Bresciani. No desfecho dos trabalhos, as delegações realizaram a inauguração da sala administrativa do CREM, na nova sede do Cofen. “Com essa inauguração, estamos cumprindo uma promessa feita pelo Brasil em nossa última cúpula. Agora, temos um espaço adequado para nos reunir e tomar decisões importantes para a integração e o progresso da Enfermagem do Mercosul”, celebra o vice-presidente do Cofen, Daniel Menezes. Presente à reunião, a presidente da Federação Panamericana dos Profissionais de Enfermagem (Feppen) María Concepción Chávez destacou o papel estratégico desempenhado pelo Brasil. “Agradecemos a liderança desempenhada pelo Cofen, pois o Brasil tem nos levado a conquistas e avanços importantes para a Enfermagem da América Latina. Esse processo de integração é motivador para quem acredita em uma profissão forte, valorizada e respeitada”, disse.

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